Eu poderia falar sobre as pandemias, epidemias, descobertas científicas da nanotecnologia, das vacinas e etc....Mas vejo que o que mais deprime e aborrece o ser humano são as desordens nos relacionamentos. Sejam eles entre pais e filhos, marido e mulher, namorado e namorada, entre amigos e até mesmo entre desconhecidos.
Gosto muito de ler os livros de Augusto Cury... E lendo um deles - o Código da Inteligência - pude pensar, avaliar e entender algumas reações que temos quando somos magoados.
Vivemos sempre regindo quando somos pressionados, cometendo inúmeros erros e muito deles são graves. Vivemos numa sociedade barulhenta, impulsiva, de respostas rápidas e que detesta o silêncio. A prática da reflexão, meditação e o silêncio não são umas das nossas possíveis alternativas.
O silêncio é o respeito pela própria integridade, pela própria liberdade, a liberdade de se obrigar a reagir em situações estressantes. O silêncio não é se aguentar para não explodir, o silêncio é respeito por si próprio.
Todos os nossos atos geram consequências. Uma atitude imatura, ruim, provavelmente não acarretará numa consequência madura e doce. Quem se orgulha que vomita para fora tudo o que pensa, machuca demais quem mais deveria ser amado. Não existe o autocontrole.
Uma novidade?
Não existem relações perfeitas. Não acredito em almas gêmeas e muito menos que, se existissem, funcionariam. Imagine o tédio de ter os mesmos gostos, pensamentos e opiniões o tempo todo. Isso existe e só dá certo no cinema!
E como diz Cury: "Decepções fazem parte do cardápio das melhores relações. Nesse cardápio, precisamos do tempero do silêncio para preparar o molho da tolerância".
O silêncio e a tolerância são fundamentais. O agir por instinto é a defesa de quem não pensa.
Mas...é melhor ser lento no pensar ou rápido no machucar?
Diria que é preferível viver com alguém simples, sem cultura acadêmica, mas tolerante, do que com um ser sistemático, cheio de frescuras, egocêntrico, individualista e extremamente dotado de intelectualidade.
Sabedoria, humildade e autocrítica não se aprende na escola ou faculdade, mas durante toda uma vida. Acredito que nossa busca pela qualidade de vida não deve ser somente em comer alimentos leves e sem gorduras saturadas e trans, fazer exercícios físicos periodicamente, se expor ao sol pelo menos 10 minutos ao dia para a metabolização da Vitamina D, fazer exames periodicamente e etc. Mas antes de tudo aprender a nos relacionar com as pessoas que mais amamos, porque lá no final, elas que farão a diferença.
E essa pressão toda anda me gerando um cansaço imenso...
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