domingo, 26 de abril de 2009

A Arte....de Julgar os Outros!


Há alturas em que devíamos poder hibernar e, assim, evitar memorizar certas atitudes mesquinhas e individualistas dos que nos cercam. O bom é chegar em casa e desfrutar da brisa que corria há pouco, quando eu subia a serra... Mostrando que independentemente das circustâncias ela está ali pra quem quiser sentir.

Será quando aprenderemos que o ato de julgar é de responsabilidade divina? Por que ser cego e não perceber que a consciência e capacidade humana é tão limitada?...E mesmo assim se achar no direito de 'exigir' comportamentos irrepreensíveis de outrem? Mas...irrepreensível pra quem?

Os julgamentos que fazemos em relação às outras pessoas nos informam sobre tudo aquilo que temos por dentro. A “forma” e o “material” que usamos para julgar os outros residem dentro de nós. Creio que melhor que medir ou apontar o comportamento de alguém seria tomarmos a decisão de visualizar onde tudo isso está dentro de nós mesmos.

Podemos não concordar com a atitude de alguém, afinal o senso crítico é saudável e necessário para a direção da nossa vida. Mas não podemos jamais desprezar ou rotular alguém como indigno de respeito, se assim for, também entraremos nessa lista...Ou você é perfeito????

Nossos julgamentos serão sempre os motivos da nossa liberdade ou da nossa prisão!

Participar ou se calar frente a tal atitude é consentir com ela. Não é pela "imposição" que se ganha uma causa na vida, mas pelo amor... E esse amor inclui também uma posição de respeito.

Quem critica ou condena alguém, está criticando, julgando e condenando uma lei. E se você julga uma lei, você não é alguém que obedece a uma lei, mas alguém que a julga. Ora, só um é o legislador e juiz: Deus!!! E esse Deus odeia sim o pecado....Mas ama absurdamente o pecador. Se fosse diferente o que seria de NÓS?

Que possamos nos lembrar sempre que esse tal "pecador" inclui, sem sombra de dúvidas, você e eu! É pelo amor que acolhemos e pelo ódio que excluímos.

Infelizmente pelo fato de muitas vezes nos calarmos frente a tal atitude - o julgamento - que muitas pessoas se acham no direito de fazê-lo.

"Se alguém bebe muito vinho, não deve dizer: É um erro. Melhor será que diga: Bebeu muito vinho. Antes de teres apurado a razão que levou alguém a proceder daqueles modos, como podes tu saber, em boa verdade, se alguém procedeu bem ou mal? E só deste jeito, ó caro, não correrás o risco de te pronunciar sobre situações falsas tendo-as como situações verdadeiras."

A falta de personalidade e de força ao consentir com certas "manias" que nos cercam, nos impedem de sermos mais transparentes e coerentes com a própria vida.

A verdade liberta!

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